Tendo sido expostos desde criança a
modelos de ideal de beleza nos quais o negro não se encaixa! Ele pode acabar
sentindo-se mais atraído por pessoas brancas. É fácil ver que estes modelos
deturpados de beleza não são apresentados às pessoas esporadicamente. Mas sim, indivíduos
são bombardeados por tais modelos da seguinte maneira: Em quase qualquer lugar. Durante todos os dias, todas as semanas,
todos os meses, todos os anos. Na infância, na adolescência, juventude e idade
adulta. Será que alguém tenha dúvida de que a constância seja um instrumento de
convencimento MUITO PODEROSO? É como uma lavagem cerebral.
Claro que tal situação traz consequências
como:
·
Há alguns
jovens negros para os quais mulheres negras são muito bem vindas como: mamãe,
titia, vovó, irmã, prima. Mas, jamais, como possibilidade romântica!
·
Uma pessoa negra disse ficar constrangida ao perceber
que alguém (negro) esteja lhe “paquerando”.
·
Certa senhora
negra contara abertamente aos seus parentes que escolheu “a dedo” o pai de seus filhos para que eles não “nascessem negrinhos”! Esses filhos que
hoje são adultos se afastaram totalmente do restante da família. (Podem-se
imaginar todas as circunstâncias que levaram esta mulher a ter tal atitude:
Humilhação, discriminação, pouca escolaridade, subemprego, morar nas piores
áreas da cidade, etc. Sob seu ponto de vista, a decisão foi um ato de
misericórdia).
“É complicado, não é? Mas real!”
Observação:
Não significa serem negativos relacionamentos entre negros e brancos. A raça
humana é biologicamente uma única raça. Relacionamentos podem ser saudáveis e belos, independentemente de cor. Mas, é possível que a cultura
racista, na qual o negro não se encaixa nos padrões de beleza, e
outras desvantagens a ele impostas; possam afetar a visão de si mesmo e suas escolhas de relacionamentos. Porém, não
se pode jamais, atribuir de maneira particular tais fatores à escolha de
alguém, por se tratar de algo de foro íntimo e sujeito a muitas outras circunstâncias. Por outro lado, não é construtivo, por melindres, deixar de refletir sobre este aspecto influenciador
nas escolhas, principalmente por ser injusto e falso. Cada indivíduo
tem direito à suas próprias escolhas e não necessita de “influências”, desde o seu
nascimento, para estabelecer seus padrões! Principalmente quando tais influências
desvalorizam a si próprio.
Conclusão:
Como quase
tudo que envolve “a discriminação” do
negro no Brasil, este ponto também é extremamente “subjetivo” e impossível de ser “apontado”
algum caso em particular. Mas pode-se
observar de maneira geral: Quantos negros brasileiros, ricos e famosos, são
casados com pessoas que sejam também negras?
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