Quando
se fala em valorizar o negro, parece que é mais fácil buscar roupagens
africanas, atabaques, etc.
Pensar que a criança negra precise de uma formação escolar diferenciada da que é dada à criança branca, reafirma ainda mais a discriminação!
(CULTURA NO SENTIDO DE COSTUMES, APRENDE-SE NA FAMÍLIA)! A escolaridade das crianças negras para ser boa e justa tem que visar oportunidades no Brasil, em todas as áreas do conhecimento humano. Estas crianças quando crescerem não vão ser enviadas para a África, a maioria, provavelmente, viverá aqui mesmo. Elas devem ser preparadas para viver no Brasil de maneira justa e igualitária.
Concluindo:
Todo
povo tem sua história que precisa ser conhecida; mas parece que há uma dificuldade em valorizar aquele negro que é “meu” vizinho, exatamente como ele é:
Que tirando a cor da pele, é exatamente igual a “mim”. Ele não usa indumentária africana, nem mesmo nunca as viu.
Ele trabalha, volta para casa à tarde, igualzinho à vizinhança; seus filhos estudam em
escolas públicas do bairro.
Às vezes,
dá-se a impressão de que: Quando se fala em integrar o negro, combater o
racismo, dar a ele a mesma
oportunidade que aos brancos. Aí, então, vai-se buscar um negro tão fantasioso,
tão diferente daquele que tem suas crianças na mesma escola pública que os “nossos filhos” que é aquela criança que às escondidas ou às claras é chamada por coleguinhas de: “nego fedido ou macaco”.
As raízes
negras, estão na África e tem sua importância. Mas, a cultura negra brasileira é
brasileira. O negro em questão é brasileiro, seus problemas são brasileiros. Suas lutas são aqui!
Muitas
vezes, essa busca fantasiosa de um “negro brasileiro da África” só ajuda a fugir do problema, confundir as
pessoas negras e brancas e a mascarar o racismo.
O negro
brasileiro não precisa fantasiar-se de africano para se encontrar. Ele já é o que é. A cultura
africana está nele, está nos brancos, está no Brasil inteiro. E isto não tem minimizado o racismo!
As raízes
africanas são importantes, belas, ricas e tem o seu lugar na busca do
conhecimento por negros e brancos. Mas, jamais,
deve ser usada para camuflar o verdadeiro problema do negro brasileiro que é: Interação
justa entre negros e brancos aqui, no dia-a-dia.
Pensar que a criança negra precise de uma formação escolar diferenciada da que é dada à criança branca, reafirma ainda mais a discriminação!
(CULTURA NO SENTIDO DE COSTUMES, APRENDE-SE NA FAMÍLIA)! A escolaridade das crianças negras para ser boa e justa tem que visar oportunidades no Brasil, em todas as áreas do conhecimento humano. Estas crianças quando crescerem não vão ser enviadas para a África, a maioria, provavelmente, viverá aqui mesmo. Elas devem ser preparadas para viver no Brasil de maneira justa e igualitária.
Concluindo:
Escola
para negros, ou para brancos deve ter: boa
formação em português, com muita
leitura e interpretação de textos; boa base de aritmética (na infância), ciências,
etc. Outros conhecimentos têm o seu lugar, inclusive cultura africana ou de
outros locais de origem. Mas, ATENÇÃO! Não adianta ter uma educação medíocre
e uma ou duas vezes por ano, fantasiar os alunos de africanos, servir comidas
típicas e dar aulas de capoeira!
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