terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Como a Mulher Negra foi Atendida em uma Grande Fila


As oito horas da manhã, sentou-se meio esbaforida numa das muitas cadeiras. Pôs-se a esperar. Passaram-se cinco, dez, vinte, trinta minutos. Uma hora, duas... Veio a sede, a fome, a vontade de ir ao banheiro.
A cada atendimento, uma pessoa se levantava da grande sequência de cadeiras interligadas; passando a ser a última em pé na fila linear até o primeiro guichê de triagem. E cada indivíduo que ainda ocupava as cadeiras anteriores  mudava-se  para o próximo assento (parecendo uma brincadeira de levanta e senta).  O que trazia à memória algumas maneiras antigas  de colocar pessoas nos seus devidos lugares”. Lembrando-os  de quem eram e como deveriam se comportar. Pois, se alguém ali estivesse lendo um livro, uma revista. Ou mesmo concentrado em alguma ideia; seria interrompido tantas vezes, ate  desistir; obrigando-o a deixar  a mente apenas a vagar ao sabor do momento.  (Esse tipo de fila pode ser muito útil ao sistema, mas não faz nenhum bem à dignidade humana).
Continuando, a mulher negra tentou se distrair: olhava ora para a rua, ora para o interior, contava quantas pessoas havia na fila à sua frente. Procurava calcular mais ou menos de quanto em quanto tempo alguém ficava de pé, saindo do último assento. Observando aqui e acolá, percebeu meio surpresa, que ela era a única pessoa negra aguardando atendimento. Achou estranho, mas logo lembrou-se de que a cidade era grande, aquela era uma região central. E que havia vários locais de atendimento em regiões periféricas. Onde, provavelmente haveria muitos negros e pardos nas filas. 
Lembrou-se do marido internado, seu coração acelerou! Pensou na cirurgia, ficou assustada. Mas, procurou  acalmar-se em seguida, tudo daria certo!

Concentrou suas energias no momento.
O tempo? Continuou passando... nove horas, dez horas... A fome aumentava! Pensou em sair, respirar ar fresco, comer alguma coisa ali por perto e voltar. Mas, e se perdesse o lugar, a oportunidade, o atendimento? Não, não sairia! Seu corpo era disciplinado, aguentaria. Ela ficaria até o fim!

As onze horas e dezesseis minutos, ela se levantou da cadeira final, passando a ser a última (pessoa em pé) na fila. Ufa! Finalmente, logo chegaria sua vez! Contou quantas pessoas havia em sua frente, recontou, fez uns cálculos rápidos. Entendeu que em vinte minutos, mais ou menos, seria atendida. Mas, e se esse lugar fechar para almoço? Perguntou para alguém  que também não soube a resposta. Resignou-se em só esperar e ser otimista.
Finalmente, só duas pessoas na sua frente! Mentalmente, repassou o que havia de dizer e os documentos a serem entregues.
A mulher negra, não se sabe por que, teve intuição de que algo aconteceria  pondo em risco seu atendimento.  Será que a atendente (que me receber) ) vai ser chamada para resolver um problema complicado? Daqueles que a pessoa vai pra lá, vem pra cá, imprime papel, fala com um, fala com outro, telefona. Volta pra lá... E o problema parece não ter solução nunca! 
Mas, finalmente, chegou a sua vez! 
Frente a frente com a atendente, mulher branca, já de certa idade, esbelta, usando  óculos.  A qual olhou bem nos olhos da mulher negra, como quem discerne algo, ou avalia uma situação.  Perguntou do que ela precisava, conferiu  alguns dados no computador. (O que encheu a mulher negra da esperança de que tudo sairia bem).  Então, a atendente disse-lhe que se dirigisse ao guichê número 21. (Saindo daquele primeiro local de atendimento, havia um salão amplo com muitos guichês numerados, onde  se efetivava a solução buscada).
Nesse momento, algo que lhe pareceu incomum aconteceu: A mesma atendente  que a recebera na fila de triagem; encerrou seu expediente ali mesmo, na sua  frente. E se dirigiu para o mesmo guichê número 21 que fora indicado  à mulher negra. A atendente abriu uma cancela, passando para a parte interna do guichê, sentou-se atrás do balcão  numa cadeira giratória. Colocou os pés sobre o balcão. Disse à mulher negra que esperasse; pois ela daria um telefonema para resolver  problema urgente. 
Ligou o celular e começou a conversar com quem, pelo assunto, parecia ser uma filha. Aquele bate-papo entre pessoas íntimas no qual, um assunto puxa outro, o outro puxa outro e parece não ter fim...
A mulher negra, consciente de que precisava daquele atendimento; decidiu que mais uns dez ou quinze minutos, não seria muito mais do que já havia esperado. Resignou-se novamente!
Mas, não foi assim.. A atendente, cruzava, descruzava as pernas. Se envolvia mais e mais no bate-papo gostoso. A conversa estava animada, dava para ouvir perfeitamente o que ela falava. Eram trivialidades que se conversam apenas para prolongar  o prazer de estar em contato com familiares amados.
A mulher negra estava inquieta, já com dor de cabeça (fome), dor na coluna e nas pernas. Estava se sentindo muito desconfortável.
De repente, ocorreu-lhe uma ideia: Que tal, pegar o celular e tirar uma foto da atendente?  (Pensou, repensou... mas, se tal ato fosse usado contra ela, contra seu esposo e viesse a prejudicá-los?) Esperou, mais um pouco...

Finalmente, sacou o celular da bolsa, bateu uma, duas  fotos! (Flash automático)!
A atendente desligou o telefone imediatamente. Perguntou por que ela havia batido a foto. A mulher negra respondeu que só queria registrar o atendimento.  A atendente que parecia muito assustada, fez o procedimento de que a mulher negra necessitava em menos de dois minutos! 
A mulher negra, agradeceu gentilmente e saiu dali para continuar sua luta!

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Por que o Dia da Consciência Negra incomoda a tanta gente?

Consciência subentende identidade, saber-se quem é! Seu espaço na sociedade. Sua participação, seus pontos fortes e fracos. Entender a si próprio! Tudo isso vai contra ao modelo que está aí há séculos. Toda sociedade brasileira funciona em torno de um sistema que se beneficia de o negro não ter autoestima. A posição do negro é periférica ou marginal: os modelos de beleza não os incluem, de bem sucedido também não. Negros estão morando, em geral, nos piores bairros, estudam nas piores escolas, tem os piores empregos ou os piores cargos com os mais baixos salários. Ao negro conscientizar-se estará buscando o seu espaço justo na sociedade.  E isto incomoda - e muito - aos que sempre se beneficiaram desta situação!

Parabéns a TODOS OS NEGROS PELO DIA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA! E que haja consciência, não só dos negros!

sábado, 15 de novembro de 2014

Identidade Negra



   
Não nego ser negro!

Nego mal falado; por quê?

Não nego, sou negro!

Negro bem dotado: posso ver, posso sentir, posso ser!

Sou negro!

Posso ser qualquer coisa, sou parte.

Integro e sou integrado, sou e faço parte.

Tenho identidade: Eu Sou NEGRO!

sábado, 30 de agosto de 2014

Macaco Novamente? Exposição do Eu!


                                      Ah! Se Eu Soubesse!

Quando articulei, com os meus lábios, o desprezo a você.

Não sabia que estava desprezando a mim mesmo!

Oh! Como eu teria pensado muitas vezes antes, se o soubesse!

Aquele desprezo estava guardado dentro de mim!

Na verdade me foi passado como herança.

Os lábios foram apenas a saída.

Já que o desprezo, o asco há muito estavam guardados em meu coração!

O constrangimento de expô-los, eu só sentia porque no fundo, bem lá no íntimo, aquele desprezo era por mim mesmo (eu ainda não tinha consciência).

Pensei: “Aproveitarei do anonimato das massas (como quem participa de um linchamento) e despercebida entre a multidão, com toda força dos meus pulmões gritarei e exporei o meu desprezo.

Depois, ficarei escondida no meu cantinho impunemente, seguirei  minha vida”!

Mas, esqueci-me de uma coisa: O mundo moderno tem olhos voltados para quase todos os cantos, os quais, também têm o poder de esparramar em segundos as imagens mundo a fora!

Então, na minha inocência, externei o desprezo com toda força dos pulmões: “MAAA-CAAA-COOO!” 

E encolhi-me, cautelosamente, entre os que, até então, considerava como sendo meus iguais, meus cúmplices silenciosos!

Descobri assustada que: aqueles olhos de águia haviam me capturado! Senti-me, nua, exposta!

Vi que: na verdade eu havia discriminado e desprezado a mim mesmo!

Conclusão:

Quando respeitamos e valorizamos nossos semelhantes, estamos valorizando e respeitando a nós mesmos!

segunda-feira, 30 de junho de 2014

A Copa do Mundo de 2014 e o Racismo


Olhe cuidadosamente, meticulosamente, quando estiver assistindo aos jogos da Copa do Mundo pela TV, verifique  quantos negros ou mulatos há na plateia, nas arquibancadas.

Não, não tem. Parece até não se tratar de público brasileiro! Ou ainda, parece não estar no Brasil!

Ou será outro Brasil?

Um Brasil seleto.

Pergunta-se: Mas como?

Como selecionar pessoas para a compra de ingressos para um evento de tamanha magnitude?

Na verdade; os que foram atrás dos ingressos  já eram seletos.

O que se vê na Copa do Mundo no Brasil (A COPA DAS COPAS)
é uma amostra gigantesca de tudo o que tem sido exposto através deste blog. Quer entender melhor? Leia este trabalho do início ao fim. Depois, observe os vários aspectos citados nele que são perceptíveis no ambiente da Copa do Mundo. É uma amostra muito representativa e fiel para pesquisa de campo sobre: Características socioculturais brasileiras relacionadas ao racismo.

ALGUNS PONTOS A SEREM OBSERVADOS:

·        Nos estádios praticamente não há negros.

Onde torcem os negros para o "Seu Brasil"?  Geralmente nas ruas, bares, casas, etc. (Veja o público das ruas mostrado na TV como é muito mais heterogêneo que o dos estádios.)

·        Mascotes que acompanham aos jogadores na entrada. Percebe-se que a maioria deles é formada de crianças brancas. Mesmo sendo grande número de jogadores negros, tanto brasileiros quando de outros países. Por que não há uma quantidade bem representativa de crianças negras e morenas entre as mascotes?  Mesmo que conforme dizem: tenham sido escolhidas, as crianças, por concurso. Seja lá qual tenha sido o critério para a escolha: Por que negros não estavam lá? Onde? (em que lugar?) No local da "oportunidade"!  O racismo afasta as pessoas da oportunidade, às vezes por anos, décadas, gerações. A oportunidade mora longe! Então, faz-se o concurso, de maneira “justa” democrática, lá onde está a oportunidade! A mesma coisa ocorreu com os ingressos que foram vendidos de maneira justa também. Mas, onde está a oportunidade!


Conclusão:
A situação criada em função da Copa do Mundo é uma amostra representativa, muito interessante do que É REALMENTE O BRASIL. Não do que as pessoas falam, mas do que se mostra de fato, de maneira inquestionável. É terreno fértil para pesquisas!

Boa Copa! E que vença a verdade!

terça-feira, 27 de maio de 2014

Repercussão na Mídia da Aprovação de Cotas de 20% para Entrada de Negros em Cargos Públicos pelo Senado!


ATENÇÃO, ATENÇÃO!

Cotas de 20% para entrada de Negros nos Cargos Públicos Brasileiros foram aprovadas pelo Senado na semana passada! O que teve POUQUÍSSIMA  REPERCURSÃO NA IMPRESSA! NEM SAIU EM TODOS OS JORNAIS TELEVISIVOS. E NA MAIORIA DOS QUE REPORTARAM, NÃO CONSTOU DAS MACHETES PRINCIPAIS DE DESTAQUES. Não se trata de caso isolado, assuntos relativos aos negros, geralmente são tratados de maneira muito tímida na imprensa  nacional, principalmente na TV com maior alcance à população pobre.

As cotas para inserção de negros nas universidades brasileiras foram duramente criticadas por vários setores da sociedade. Buscavam-se os argumentos mais diversos possíveis contra as mesmas. Houve até, os que disseram: "isso sim, seria racismo!" Como se a situação cômoda da predominância quase absoluta da ausência de negros nos cursos superiores, fosse justa. E que o negro só não chegasse lá por falta de mérito próprio.

Mas, algum tempo após a implementação da mesma; várias pesquisas foram unânimes em mostrar que a maioria dos negros, ingressos nas universidades -através de cotas- tem se mostrado excelentes alunos. E professores afirmam que: muitos deles estão entre os com atitudes exemplares em relação aos docentes e demais discentes. (Revista: Isto É, Veja. Pesquisa IBOPE, etc., em 2012 e 2013 – Alguns artigos afirmam que: "as Cotas já se mostram, sem dúvida, um sucesso")! A maioria da população com acesso ao tipo de mídia citado,  são pessoas da classe média e não são negros.

Mas, nas mídias populares, que atingem à população mais pobre, da qual a maioria é negra. Onde seria de grande importância ventilar tais notícias. Até, por que não? Exaustivamente. Nelas, assuntos tão pertinentes ao principal público alvo, quase não são citados. E quando mencionados, com uma brevidade e discrição que podem ser reveladoras!

Alguma Importância da Representação do Negro em Cargos Públicos:
·       O negro também é contribuinte, também é cidadão! Fará todo o bem para “os futuros negros”  verem-se  representados de maneira absolutamente regular,  minimamente proporcional e comum em órgãos públicos como: prefeituras, INSS, bancos públicos, DETRANS, etc. (Isso faz a pessoa se sentir digna!) Imagine: se o cidadão branco, brasileiro, em média 97% de todas as vezes que se dirigisse a organizações públicas “ou privadas” fosse atendido  por  recepcionistas, secretários, gerentes, administradores etc., negros? (Seria natural, o cidadão branco ter uma destas sensações: indignidade, constrangimento, inferioridade. E desconfiança – "se não sou digno de estar representado aqui, será que mereço ser bem atendido?")
 
·       Conclusão:

As Cotas de Inserção Social do Negro , em pouco tempo, se mostrarão: Absolutamente morais, justas, boas para toda sociedade; jogando por terra qualquer argumento contrário. Sendo seu único defeito, sua única vergonha, o atraso em décadas!

sábado, 3 de maio de 2014

Continuação ... Poruque o Negro Tem Sido Comparado com Macaco


                         A Quem Interessa Este Engano?
Por que não esclarecer a verdade para que a criança desde pequena raciocine por conta própria sobre o assunto?
Por que tratar como fato o que na verdade é apenas hipótese?
Vejamos:
Existiu uma teoria que muitos se empenharam em provar, sem sucesso, até bem pouco tempo. 
A hipótese para pesquisas era: 
Inferioridade do negro em relação ao branco.
Buscavam comprová-la a todo custo.
(Pensavam que se encontrassem indício, por mínimo que fosse de inferioridade; o mesmo justificaria a exploração dos negros para enriquecimento dos brancos, permitindo ser perpetuada, sem culpas).
Para isso muito dinheiro foi gasto com pesquisas, em países ricos por muitas décadas.
Mas, os resultados teimavam em mostrar exatamente o contrario – igualdade. Por contrariar  grandes interesses, muitas vezes, tais resultados foram e ainda são encobertos do grande público.  Quando tais pesquisas se encaminhavam para comprovar o contrário do que se pretendia, eram abandonadas, perdendo-se  grandes fortunas investidas.  (Caso o leitor se interesse pelo tema poderá verificar sobre uma pesquisa que estava em andamento na década de 90 sobre: Os elementos químicos biológicos responsáveis pela inteligência humana... a relação com a melanina encontrada e o encerramento da pesquisa).  Verifique a Revista Time na década de 90. Veja, na mesma revista e em outros documentos casos de: falsificação de fósseis  e manipulação de resultados de pesquisas.

A Ideia Mestra da Teoria Era Que:
O macaco se evoluíra até tornar-se homem pleno, completo:  branco de olhos claros. Nessa hipótese, o negro seria um ser intermediário entre homem e macaco.  O filme: O Elo Perdido de Régis Wargnier com Joseph Fiennes, Kristin Scott Thomas, expõe de maneira vergonhosa as “vísceras do racismo” mostra, muito bem, essa situação.  É baseado em fatos históricos, não se trata de ficção. (TODO NEGRO DEVERIA ASSISTIR A ESSE FILME)!

                                 Concluindo:
O gesto do jovem jogador, Daniel Alves, de pegar a banana e comê-la foi interessante! Segundo ele, espontâneo. Útil ao debate, à reflexão para toda a sociedade. Mas, principalmente, útil ao negro contribuindo com a percepção clara e objetiva do racismo, deixando-o mais forte, cônscio de si mesmo e das barreiras que enfrenta.

                                        Banana ao Negro!
Construa com ela, negro! 
Pois é rica e generosa em nutrientes!
E não discrimina a quem de si alimenta!
Nutra, negro sua mente com boas coisas!
Pois não vale à pena apegar-se ao que é mau!

Banana ao Mau!
Sim, dê uma banana à maldade!
Ao egoísmo à hipocrisia!
Se jogarem a ti muitas bananas, negro:
Reúna a todas, faça delas uma bananada. 
E dê aos famintos!
Se mais pessoas, negras ou brancas tiverem a coragem de serem generosas diante da maldade, da arrogância, da ignorância; a mesma se inibirá e sairá de fininho, deixando espaço para a dignidade humana!
E bom apetite! ...

Porque o Negro Tem Sido Comparado com Macaco


                                    Banana ao Negro!

Considerando-se pelo menos três significados da palavra banana:

·      A que nutre; alimento saudável para negros e brancos!

·      Também há o gesto de punho fechado insinuando desprezo chamado “dar banana”.

·      E ainda há o predicativo pejorativo: Você éum banana” (sem valor, sem força, covarde).
 
Quem pode dar significados diferentes a uma única palavra, certamente não é macaco!

Seria razoável acomodar-se em considerar todos os homens como macacos para não dizer que só o negro o seja?

Seria esta a melhor maneira de desvencilhar-se de demonstração de racismo tão pujante?

A quem interessa comparar o homem com macaco?

1.  Por que muitos insistem em comparar o negro com macaco?

2.  O que há por trás disso?

Todas as especulações sobre o homem ter vindo do macaco nunca passaram de teorias.

O famoso fóssil de Lucy (o fóssil mais usado para defender a teoria da evolução) já foi há muitos anos, comprovado se tratar de uma fraude grotesca.

Mas, porque isto não é divulgado para o grande público? A quem interessa continuar batendo na velha tecla de que o homem tenha vindo do macaco?
Seria menos científico considerar o homem humano e o macaco animal?  

ATENÇÃO:
VEJA O QUE É UMA TEORIA!
 TEORIA É O QUE AINDA NÃO É CIÊNCIA ou seja: ainda não foi comprovado, sendo apenas uma hipótese.  (Não é um fato científico é uma ideia a ser comprovada ou negada).
Então, porque é passada de  maneira sistemática e taxativa,  em  livros escolares de ciências e outras matérias,  a ideia  de que o homem tenha vindo do macaco; sem deixar claro se tratar apenas de uma hipótese? Os livros escolares quando tratam desse assunto, na maioria das vezes, dá a entender tratar-se de uma verdade inquestionável, o que está muito longe de ser. Não deixando claro nem mesmo o significado das palavra teoria ou hipótese; e  também a diferença entre o que é teoria e o fato científico. (Fato científico é algo inquestionável, já experimentado e comprovado. Por isso não é mais teoria). Qualquer assunto enquanto for apenas teoria, ainda não foi comprovada a sua veracidade.
...continua na próxima publicação!

sexta-feira, 28 de março de 2014

Quotas de Inclusão Social para Negros


Fez-se a cotação:

A quota foi sempre injusta!

Tem sido injusta desde o início!

Muito para uns, migalhas para outros.

Uns cotados a coitados! Contidos, Consternados!

Cogitam-se sobre quotas:

Debates acalorados, cotidianas considerações.

Argumentos; os mais contundentes!

·        O que causa as argumentações, se sempre houve quotas?

É que nunca se viram as tais objetivando o bem daqueles que foram cotados à marginalidade! (À margem da sociedade).

Sempre houve quota fria, sem cotação justa!

Sim, a inexorável quota dos poderosos!

Sempre brilhante, exuberante, favorecendo aos mais favorecidos!

Sempre exaltada, não questionada!

Cota, quota, cotação, cotada!

Como criticar, como censurar a quota dos poderosos?

Dos que tem tudo, dos que mandam em tudo?

Ela é a rainha, ela é a Senhora Quota!

 

Mas, agora é diferente:

Surge essa Cotinha que nem de senhora lhe cabe a alcunha!

Magricela, atrasada em séculos!

Porém, determinada, caminha a passos lentos, mas,  firmes das margens ao centro!

·        Criam-se quotas para trazer um pouco mais próximos aos outros, os que foram colocados e forçados a permanecer às margens!

Que quota é esse? Surgem as mais vorazes críticas! Os argumentos mais contundentes, apresentados por muitos dos que: a mais de quinhentos anos, tem sido grandemente beneficiados pelas quotas!

Conclusão:

QUOTAS! Eles sempre existiram abundantemente no Brasil!

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Os Casos de Racismo contra Tinga no Peru e a Manicure em Brasília


                      Pessoas que se julgam superioras, na verdade, são tolas.

Nestes últimos dias vimos, infelizmente, dois casos berrantes de racismo:

·        O primeiro contra o jogador brasileiro Tinga, no Peru.
·       O segundo em que: uma senhora australiana em Brasília, foi à manicure e julgou que a profissional fosse  NEGRA demais  PARA FAZER-LHE AS UNHAS.
Ambos os comportamentos não passaram de: “assinatura do atestado de ignorância”!
1.     No primeiro caso, os torcedores que tiveram atitude tão grosseira ao imitar macaco, cada vez que o jogador negro tinha posse de bola, desconcentrando todo o time adversário,  além de outras implicações, foram covardes e desleais.
Ao zombarem de negros, eles se julgaram superiores. Mas, se fossem realmente superiores, teriam tal atitude? Não, de modo algum! Superioridade subtende nobreza de caráter! É claro que a cor da pele ou qualquer outro aspecto exterior não faz de uma pessoa superior ou inferior a outra. Mas, se houvesse tal possibilidade, não seriam os superiores leais e generosos? Em essência o que é superior é BOM ou ÓTIMO!  Então, tais pretensos superiores seriam bons, nobres de caráter e protetores com os supostamente inferiores que seriam mais frágeis.
Mas, no caso de parte da torcida peruana vê-se o contrário: eles foram grosseiros, não levando em conta nem mesmo a vergonha que trariam ao seu País. Pois, ficará para sempre a pergunta no ar: Que parte da sociedade peruana, aquele grupo de torcedores que chamou um homem negro de macaco representa? Eu, negro, se visitasse o Peru, país vizinho, como serei visto? Será que vários ali, me veriam com desprezo? Como são tratados os negros de lá?  Esse grupo de torcedores na verdade prestou um grande desserviço à sua nação!  O Tinga e a Causa Negra saíram dessa situação  FORTALECIDOS. Mas, e os tais torcedores? O que ganharam? Nada, creio que muitos deles terão vergonha de se identificar!
2.     Agora, falemos sobre a senhora australiana e a manicure negra: a senhora se julgou tão superior: disse que a manicure era negra demais para fazer-lhe as unhas. Como se a cor da manicure fizesse diferença nas unhas feitas! Essa senhora australiana demonstrou um grau de ignorância absurdo!
Em primeiro lugar, ela não se deu conta de que estava num país diferente do seu, numa cultura diferente da sua. E de que sua atitude teria um efeito BOMBÁSTICO! Pode-se dizer que ela DEU UM TIRO NO PÉ.  No Brasil tem-se o racismo “à moda da casa” que é um comportamento -geralmente- extremamente sutil. O comportamento da senhora australiana é culturalmente inaceitável aqui! Se ela fosse tão superior quanto pensa ser,  saberia disso! Se tiver a “coragem” de continuar vivendo no Brasil, após o ocorrido, será sempre apontada como: AQUELA QUE DISCRIMINOU A MANICURE NEGRA.
Conclusão:
Parte dos torcedores peruanos e a senhora australiana não são superiores, mas sim, IGNORANTES!