3) Além do tom da cor, os traços *negroides
também afetam a posição do indivíduo na escala.
*(traços
de negro)
Se uma pessoa estiver
dentro dos níveis de “clareamento” que vão de 03 a 07 (são
mulatos ou pardos e morenos) terão menos oportunidades de inserção se tiverem lábios
grossos, narinas largas e cabelos crespos. Estes traços podem ser a linha
divisória entre um emprego razoável ou medíocre.
Representação da Escala
Cultural de Oportunidades de Ascensão Social X Cor:
0. 1.
2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.10.
De 0 a 2 -
Negros mais escuros: (chamados neste trabalho de inconfundivelmente negros).
De 3 a 5 -
Mulatos: misturas de traços negroides, indígenas e europeus. Por exemplo:
cabelos crespos e olhos claros; lábios afilados e cabelos crespos ou
ondulados; olhos claros, narinas largas e lábios grossos; etc..
De 6. e 7 - Moreno claro: Pele
morena clara, lábios e nariz finos, cabelos lisos ou ligeiramente ondulados.
(Este grupo tem uma boa inserção social muito próxima ao grupo que vai de 8 a
10).
De 8. 9. e 10 - Inconfundivelmente
brancos: cabelo preto, louro ou ruivo; olhos claros ou escuros, pele bem
clara).
Estas
divisões são imprescindíveis, primeiro porque estão presentes na
sociedade e segundo porque fazem muita diferença nas oportunidades individuais
de inserção social. Por exemplo, num contexto social onde não haja muitos indivíduos
dos níveis de 8 a 10. As melhores oportunidades serão automaticamente
passadas aos dos níveis de 6 a 7. E assim sucessivamente.
Jerusca, boa tarde !
ResponderExcluirMeu nome é Paulo Afonso e possuo uma confecção e minha marca voltada para o público fitness, porém tenho um plano de negócios prestes a ser posto em ação, da criação de uma grife de camisas que tragam nas estampas, a cultura afro.
Quero parabenizá-la pelo blog e dizer que aproveitarei mto suas publicações !
afonso_seap@hotmail.com
Muito Obrigada, Paulo! Fico Feliz que o blog esteja sendo útil.
ResponderExcluirEssa escala, explicações com base no domínio europeu de etnia e combinação com oportunidade de emprego... Dá-me vontade de rir, mas fico apenas triste de ver como essa visão está errada. Eu sou branco, louro e tenho olhos claros e nunca me benegiciei de meus traços físicos europeus nessa sociedade corrupta, que só leva realmente em consideração o QI (quem indica). No Brasil, quem não tem padrinho, morre pagão. Não importa a cor da pele, o tipo de cabelo nem a cor dis olhos. O que importa é se a pessoa vai aceitar viver sem escrúpulos, para penhorar-se num favor que lhe será cobrado sob forma de escravidão. Em sociedades altamente clientelistas como a brasileira, não há realmente muito espaço pata meritocracia. Só depois de os resultados dos QIs serem ruins, é que, aos poucos, a sociedade vai compreendendo que clientelismo faz mal a todos nós. Mas o brasileiro, desnutrido que é e cego pelo populismo por ele mesmo eleito, vai ter de comer muito arroz com feijão, até aprender a respeitar o outro como pessoa, e isso nada tem a ver com traços étnicos, trm a ver com valores bem mais complexos baseados na ética, de que esse País é muito carente.
ResponderExcluirEssa escala, explicações com base no domínio europeu de etnia e combinação com oportunidade de emprego... Dá-me vontade de rir, mas fico apenas triste de ver como essa visão está errada. Eu sou branco, louro e tenho olhos claros e nunca me benegiciei de meus traços físicos europeus nessa sociedade corrupta, que só leva realmente em consideração o QI (quem indica). No Brasil, quem não tem padrinho, morre pagão. Não importa a cor da pele, o tipo de cabelo nem a cor dis olhos. O que importa é se a pessoa vai aceitar viver sem escrúpulos, para penhorar-se num favor que lhe será cobrado sob forma de escravidão. Em sociedades altamente clientelistas como a brasileira, não há realmente muito espaço pata meritocracia. Só depois de os resultados dos QIs serem ruins, é que, aos poucos, a sociedade vai compreendendo que clientelismo faz mal a todos nós. Mas o brasileiro, desnutrido que é e cego pelo populismo por ele mesmo eleito, vai ter de comer muito arroz com feijão, até aprender a respeitar o outro como pessoa, e isso nada tem a ver com traços étnicos, trm a ver com valores bem mais complexos baseados na ética, de que esse País é muito carente.
ResponderExcluirEduardo, muito obrigada por sua opinião. Quando se fala da discriminação de negros, não significa que não haja outros tipos e níveis de discriminação ou faltas de oportunidades. Porém, a falta de oportunidade para pardos e negros é: maciça, estatisticamente comprovada e internacionalmente reconhecida.
ResponderExcluirEduardo, mesmo respeitando seu ponto de vista, como todos os demais, precisamos ser enfáticos quando abordamos esse tema, pelo fato de que somente quem viveu na pele, no sangue e na alma a negritude e suas consequências tem de fato condições de externar de forma legítima; da mesma forma que os povos indígenas, os deficientes das diversas mazelas, os favelados, as vítimas de violências sexuais, domésticas, e assim por diante, cada qual dentro do seu grupo. Quando generalizamos estamos falando claro de um modo geral e aí sim sua fala coaduna, e concordo plenamente que a humanidade como um todo carece urgentemente de mais humanidade. Porém é fato que isso não depende de governos, mas sim de um trabalho de conscientização individual de cada ser humano, isso implica em evolução; O que cada um vai conquistando a duras penas e paulatinamente.
ResponderExcluirAcredito que dia virá em que toda a Terra seja morada de homens e mulheres melhores, onde os princípios básicos sejam tão natural quanto respirar! Eu creio nisto, mesmo que demore mais do que possamos imaginar!
Abraço!